domingo, 12 de fevereiro de 2012


O lado perigoso da ioga 
Um novo livro gera polêmica ao divulgar que a milenar prática indiana pode causar contusões graves e até danos cerebrais. Quando a ioga pode machucar?
 MARCELA BUSCATO. COM LUÍZA KARAM BEM-ESTAR  10/02/2012 21h33

Atualizado em 10/02/2012 21h41
http://revistaepoca.globo.com/vida/noticia/2012/02/o-lado-perigoso-da-ioga.html?utm_source=epoca&utm_medium=email&utm_campaign=sharethis 

Acessado em 12/02/2012.

Tenho observado nas matérias da mídia, sobre o Yoga, que na maioria das vezes o Yoga, quando mencionado, não vem com as explicações mínimas sobre o que realmente é a filosofia Yogue. A filosofia Yogue não é só atividade física (posturas = ásanas), trata-se de uma filosofia extremamente ampla e as posturas são uma pequena parte desta filosofia, poderia se dizer que as posturas são uma pratica com o objetivo de preparar o corpo para permanecer em postura de meditação por longo tempo. Não estou querendo tirar a responsabilidade dos profissionais de Yoga, pois até mesmo entre nós profissionais, existem interpretações diferente provenientes dos diferentes troncos desta filosofia. 
Quero deixar claro que qualquer atividade física mal orientada pode causar danos físicos e emocionais. Concordo com o comentário de Glenn Black “É preciso olhar o Yoga de uma perspectiva diferente”, mas fico surpreso quando leio neste artigo a afirmação de Broad:

 “As evidências científicas sugerem que a ioga pode ser mais perigosa que outros esportes porque as lesões são mais extremas” 

Uma comparação errônea, pois o Yoga nunca foi esporte e nunca o será, e digo mais, o yoga é uma atividade segura sim, mas vai depender do profissional que ministra suas aulas como também dos alunos praticantes que devem seguir as orientações proferidas nas aulas: as posturas devem ser firmes e confortáveis, respeitando os seus limites. 
Toda postura tem suas progressões pedagógicas, então que sejam usadas, não se pode deixar que a velocidade dos acontecimentos de hoje interfira no tempo necessário às adaptações fisiológicas do nosso corpo físico e emocional, pois as individualidades biológicas devem ser respeitadas em todos os momentos das praticas de ásanas. 

 Outras afirmações: 

“No dia a dia dos consultórios, é consenso entre os médicos: existem, sim, lesões decorrentes da prática. “Já atendi pacientes que se machucaram ao fazer ioga, mas a quantidade está longe de ser comparada com a de lesões causadas por outros exercícios, como corrida, ciclismo, natação ou musculação”, diz o ortopedista americano David Geier, porta-voz da Sociedade Americana de Ortopedia para Medicina Esportiva. No Brasil, a situação é semelhante. “Nos últimos três anos, num universo de 3 mil pacientes, atendi menos de nove que se machucaram numa aula de ioga”, diz o ortopedista Rogerio da Silva”. 

- Será que preciso falar alguma coisa a respeito da afirmação acima? 

“Os alunos também têm sua parcela de culpa. É comum que lesões apareçam quando a vontade de se superar numa aula ou de mostrar melhor desempenho que o vizinho de mat sobrepuja o bom-senso. O comerciário paulistano Paulo Tomaselli, de 60 anos, praticava ioga desde a infância e se orgulhava de sua flexibilidade acima do comum. Até que teve de operar o menisco, cartilagem do joelho direito, aos 28 anos, depois de sofrer lesões numa postura em que unia os dois pés e os levava até a altura do estômago. Quinze anos depois, o joelho esquerdo também começou a doer, sinal do desgaste provocado por anos de exercícios pesados. Tomaselli teve de deixar a ioga de lado pouco a pouco, porque as limitações físicas causadas pelas lesões tornavam as posturas cada vez mais difíceis. Hoje, ele mal consegue sentar na posição de lótus (com as pernas cruzadas), uma das mais básicas. “Da mesma forma que a ioga proporciona coisas boas, como elasticidade e um corpo em forma, ela lhe dá os mesmos 100% em machucados e lesões”, diz Tomaselli. “É preciso ter consciência para não fazer a escolha errada.” 

- Acho que o Sr Tomaselli reconheceu sua parcela de culpa e as escolhas erradas que ele fala, no final, deve ser das escolhas de respeito ou não aos seus limites e não do Yoga. 

 “A transformação da natureza da ioga – encarada hoje mais como um exercício puro do que uma filosofia que busca autoconhecimento – pode estar por trás da prática linha-dura. “A maior parte dos novos instrutores fez ‘cursos’ de alguns meses, nos quais o ensino das posturas é supervalorizado”, afirma a instrutora Camila Ferreira-Vorkapic, que estuda os efeitos psicológicos da prática na Universidade Federal do Rio de Janeiro. “Meias verdades, conhecimento insuficiente e técnicas fora do contexto podem construir uma fórmula tão perigosa quanto um frasco de remédio nas mãos de uma criança.” Ao adotar a exatidão das posturas como meta, muitos instrutores se esquecem de que o corpo de cada aluno é diferente, assim como seu grau de flexibilidade. Por limites físicos – não da mente, como chegam a dizer muitos gurus –, algumas pessoas não conseguem o alinhamento considerado “correto” em determinadas posturas. “Nossa coluna não é igual, assim como nossas articulações e a amplitude de movimentos que elas nos dão”, afirma o instrutor Marcos Rojo, pesquisador da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. “Numa prática de ioga, a única coisa que tem de ser igual para todos é a sensação de bem-estar.” 

 - Concordo com os profissionais Camila Ferreira e Marcos Rojo. 

Acho essa matéria sensacionalista sim, mas também acho que ela mostrou uma comparação que está longe de se chamar Yoga, pois quando falo de yoga falo de tradicional, falo de UNIÃO do corpo físico, mental e espiritual, enfim, falo da busca pela UNIÃO com a CONSCIÊNCIA SUPREMA.

 André Maciel - Amshumán 
Profissional de Yoga - ABPY 
Professor de Educação Física - UERJ

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012


DO UMBIGO DE GARBHODAKASAYI VISHNU BROTA A LÓTUS ONDE NASCE BRAHMA, O ENGENHEIRO DO UNIVERSO. O CAULE DESSE LÓTUS É O LOCAL DE REPOUSO DA MULTIDÃO DE PLANETAS.

Sri Caitanya-Caritamrta Adi-Lila 1 - verso 10

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012


Citação Atisha
Tantra Padma Sherab

A maior realização é altruísmo. 
O maior valor é autodomínio. 
A maior qualidade é procurar servir aos outros. 
Permanecer na conscientização contínua. 
O melhor remédio é o vazio de tudo. 
A maior ação não é conforme as formas dos mundos. 
A maior magia é transmutar as paixões. 
A maior generosidade é o não-apego. 
A maior bondade é uma mente pacífica. 
O maior paciência é a humildade. 
O maior esforço não está preocupado com os resultados. 
A maior meditação é uma mente expansiva.
A maior sabedoria é ver através das aparências. 

As 4 Leis da Espiritualidade ensinadas na Índia 

A primeira diz


“A pessoa que vem é a pessoa certa“.

Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, têm algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.

A segunda lei diz



“Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido“.

Nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa…” ou “aconteceu que um outro…”. Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.

A terceira diz



“Toda vez que você iniciar é o momento certo“.

Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.

E a quarta e última afirma



“Quando algo termina, ele termina“.

Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas é para a nossa evolução. Por isso, é melhor sair, ir em frente e se enriquecer com a experiência. Não é por acaso que estamos lendo este texto agora. Se ele vem à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai no lugar errado.

Autor desconhecido