terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Texto de um amigo de adolecência


Texto de um amigo de adolecência carinhosamente chamado por todos os amigos de
Peninha

Grandes Amigos, Amigas e Parentes

Confesso que procurei na internet uma mensagem de Natal que mais se adequasse a vocês e nada consegui (tem muita porcaria). Contudo a minha vontade de que vocês participassem desses momentos não diminuiu. Então resolvi escrever a todos.

Eu tenho no Natal, como uma data de renovação e reflexão interior recheada com muita conversa com Deus. Uma pratica que eu faço todo o final de ano. Mas nos últimos 5 anos, procuro fazer um exercício que gostaria que vocês experimentassem: Toda véspera de Natal, eu escrevo numa folha de papel meus sonhos, minhas inquietações, minhas preocupações, meus sucessos, meus fracassos e tudo que gostaria que acontecesse e não acontecesse. E guardo, para rele-las na véspera de natal seguinte.

Para a minha surpresa, ao verificar os últimos 5 anos de folhas escritas, notei que havia um ciclo que me mostrava um equilíbrio, que coisas boas e coisas ruins se igualavam que por mais que tentava ir para um lado havia sempre sinais de ir para o outro..que sonhos de uma hora são substituídos por outros e que havia uma certa dinâmica.

Isso me fez lembrar Einstein. Ele tentou nos dizer que existe uma energia que tem que ser respeitada sem dogmas religiosos
e que e' possível haver interação dessa energia com a religião.

O mistério do Natal me fez pensar sobre isso. A energia e dogmas juntos.

Frases de Albert Einstein:

“A religião do futuro será cósmica e transcenderá um deus pessoal, evitando os dogmas e a Teologia.”

“Deus é a Lei e o legislador do Universo.”

Parece incoerente, mas não é.

Portanto, neste Natal, quero presenteia-los com essa reflexão e desejo a todos vocês essa energia vibrante e saudável que nos rege.

Todos nos somos ela, todos nos participamos dela. Sempre com presença de Deus.

Um grande abraço a todos,
Feliz Natal e um ótimo ano de 2011

"você não pode provar uma definição, o que você pode fazer e mostrar que ela faz sentido"
Albert Einstein


Flávio Pignataro

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Horaios de Natal e Ano Novo



















NAMASKAR TODO MUNDO

Nossos horários da semana do Natal

Teremos aulas de 20 à 22/12


Manhã: 3ªf de 9 às 10h
Tarde/Noite normal


Nossos horários da semana do Ano Novo

Teremos aulas 27 à 29/12

Manhã: 3ªf de 9 às 10h
Tarde/Noite de 18:30 às 19:30h

Obs: Retorno do horário normal 3/01/2011

FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO!

domingo, 28 de novembro de 2010

Algumas Palavras




Caros amigos e alunos,
O ano de 2010 foi um ano de muitas realizações para mim, e espero que para vocês também.
Que todos os seres possam obter os mesmos benefícios que tenho obtido, assim como também possam contar com o carinho de pessoas especiais como vocês.
Agradeço todo o apoio, admiração, colaboração e atenção de vocês. Apesar de não conhecer a muitos pessoalmente, dadas as nossas obrigações, quero que sintam em seus corações a paz que sinto agora, enquanto escrevo estas palavras.
Compartilho com vocês esta paz neste período de festas desejando-lhes
Feliz Natal e Próspero Ano Novo.

sábado, 20 de novembro de 2010




















Namaskar!

A Palestra com o Dada Siddheshvarananda foi um sucesso.

O evento teve, além da palestra, uma prática de meditação coletiva(Dharmacakra).
Agradeço a todos os participantes, alunos e amigos do Espaço AM, pela presença.
E ao Dada Siddeshvarananda meu apreço e gratidão.

Abrasanas

domingo, 14 de novembro de 2010

Dica de Higiene para a Prática do Yoga



Vou apresentar um tópico muito importante para os praticantes do Yoga “Higiene”.
Para obter o máximo benefício dos ásanas e se proteger dos efeitos adversos, certos princípios e algumas regras básicas devem ser seguidas e uma delas, é o banho ou meio banho.

- Antes de praticar ásanas, tome um banho ou faça um “meio-banho”. O meio banho é feito da seguinte maneira: jogue água no órgão genital (caso tenha urinado, espere sair o resto da urina e jogue água novamente) e lave as mãos. Jogue água fria nos olhos por doze vezes; molhe por trás do pescoço e das orelhas; faça a higiene nasal (colocando a água pelo nariz e vertendo-a pela boca); lave os braços, até os cotovelos, e as pernas até o joelho. Esta prática limpa, refresca e relaxa o corpo, revitalizando e despertando-o para as práticas espirituais, tais como os ásanas e a meditação. Não é necessário o uso de sabão para o meio banho.

Texto adaptado do livro A Liberação da Mente Através do Tantra Yoga – editora Ananda Marga.

Minhas dicas: Tenha sempre em mãos uma toalha pequena para a higiene das axilas e pés, antes das práticas.

domingo, 31 de outubro de 2010

Quando a boca cala... o corpo fala!!!




Este alerta está colocado na porta de um espaço terapêutico.

O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza
O coração infarta quando chega a ingratidão.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a"criança interna" tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.

Preste atenção!

O plantio é livre, a colheita, obrigatória ...preste atenção no que voce esta plantando,pois será a mesma coisa, porém maior, que irá colher!!


Estamos procurando o autor

domingo, 24 de outubro de 2010

PALESTRA no Espaço AM de YOGA - DHARMA



DHARMA
NATUREZA DIVINA DO SER


LOCAL: Espaço AM de HATHA YOGA – Dr. Antonio Alves, 50/101 – Centro
São Pedro da Aldeia – RJ
Tels: (22) 9219-3313/88447447 - André Maciel - Amshumán
DIA: 19 DE NOVEMBRO DE 2010 – SEXTA FEIRA - AS 18:00 HORAS
ENTRADA FRANCA
Dada Siddheshvarananda é Monge da Ánanda Marga há 23 anos, orientando e ensinando meditação a incontáveis buscadores espirituais, individualmente ou em grupos, em vários países.
Ánanda Marga é uma organizaçãoo criada por Shrii Shrii Ánandamúrti, em 1955, com o objetivo de proporcionar a auto-realização e serviço social à humanidade, e a mesma encontra-se presente em mais de 123 países e propõe uma nova visão socio-espiritual para a humanidade.

BABA NAM KEVALAM

NAMASKAR!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

YOGA E SEXO




Além dos benefícios conhecidos, como relaxamento, controle da pressão e mais flexibilidade, a ioga pode trazer um ganho inesperado, mas muito bem-vindo. Aulas regulares ajudam a melhorar a vida sexual, afirmam médicos da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. O benefício é maior nas mulheres, que costumam notar um aumento na libido e um número maior de orgasmos durante a relação.
O estudo, publicado no "Journal of Sexual Medicine", foi feito com 40 mulheres, com idades entre 22 e 55 anos, matriculadas em um intensivo de ioga na Índia. A maioria era casada e todas eram sexualmente ativas. As participantes tiveram que seguir uma rotina de 22 posturas, ou asanas, indicadas para melhorar distúrbios da região abdominal. No início e no fim do programa, elas tiveram que responder a um questionário sobre a qualidade da vida sexual. A pesquisa durou 12 semanas, e as alunas fizeram uma hora de ioga diariamente, seguida de exercícios de respiração e de relaxamento.
No fim do programa, os pesquisadores perceberam que a maioria das mulheres tinha tido uma melhora significativa na qualidade do sexo. Foram avaliados seis fatores: desejo, excitação, lubrificação, orgasmo, dor e satisfação. Cerca de 75% das mulheres repararam mudanças positivas na vida sexual. A melhora foi percebida principalmente nas mulheres com mais de 45. Apesar do estudo ser pequeno, os médicos acreditam que as posturas, combinadas a um programa de diminuição do estresse, favorecem as relações porque relaxam, aumentam a autoestima e ajudam a regular hormônios.
Journal of Sexual Medicine

VISÃO OTIMISTA DE SAI BABA, sobre 2012.




Ouviu falar de 2012 como um ano em que algo ocorrerá?

Bom, por um lado existem várias profecias que indicam esta data como um momento importante da história da humanidade, mas a mais significativa é o término do calendário Maya, cuja profecia foi interpretada de várias formas. Os mais negativos pensam que nesse ano o mundo termina, mas isto não é real, pois sabemos que neste ano começa a Era de Aquário.

Na verdade este planeta está sempre mudando a sua vibração, e estas mudanças intensificaram-se desde 1898, levando a um período de 20 anos de alterações dos pólos magnéticos que não ocorriam há milhares de anos.Quando ocorre uma mudança do magnetismo da terra, surge também uma mudança consciencial, assim como uma adaptação física à nova vibração. Estas alterações não acontecem apenas no nosso planeta, mas em todo o universo, como a ciência atual tem comprovado.

Informe-se sobre as mudanças das tempestades solares (que são tempestades magnéticas) e perceberá que os cientistas estão a par destes assuntos.Ou pergunte a um piloto aviador sobre o deslocamento dos pólos magnéticos, já que todos os aeroportos foram obrigados a modificar os seus instrumentos nos últimos anos.

Esta alteração magnética se manifesta como um aumento da luz, um aumento da vibração planetária.

Para entender mais facilmente esta questão, é preciso saber que a vibração planetária é afetada e intensificada pela consciência de todos os seres humanos. Cada pensamento, cada emoção, cada ser que desperta para a consciência de Deus, eleva a vibração do planeta. Isto pode parecer um paradoxo, uma vez que vemos muito ódio e miséria ao nosso redor, mas é assim mesmo.

Venho dizendo em mensagens anteriores que cada um escolhe onde colocar a sua atenção. Só vê a escuridão aqueles que estão focados no drama, na dor, e na injustiça. Aquele que não consegue ver o avanço espiritual da humanidade, não tem colocado a sua atenção nesse aspecto.

Porém se liberar sua mente do negativo, abrirá um espaço onde sua essência divina pode manifestar-se, e isto certamente trará o foco para o que ocorre de fato neste momento com o planeta e a humanidade.

Estamos elevando a nossa consciência como jamais o fizemos. Como assim? Não percebe a escuridão?

Vejo-a sim, mas não me identifico com ela, não a temo. Como posso temer a escuridão se vejo a luz tão claramente? Claro que entendo aqueles que a temem, porque também fiquei parado nesse lugar onde apenas via o mal. E por esta razão sinto amor por tudo isso.

A escuridão não é uma força que obriga a viver com mais ruindade ou com mais ódio. Não é uma força que se opõe à luz. É ausência da luz. Não é possível invadir a luz com a escuridão, porque não é assim que o principio da luz funciona. O medo, o drama, a injustiça, o ódio, a infelicidade, só existem em estados de penumbra, porque não podemos ver o contexto total da nossa vida. A única forma de ver a partir da luz é por meio da fé. Assim que aumentamos a nossa freqüência vibracional (estado de consciência), podemos olhar para a escuridão e entender plenamente o que vivemos.

Mas como pode afirmar tudo isso, se no mundo existe cada vez mais maldade?

Não há mais maldade, o que há é mais luz, e é sobre isso que falo agora.

Imagine que você tem um quarto, ou uma despensa, onde guarda suas coisas, iluminado por uma lâmpada de 40W. Se trocar para uma lâmpada de 100W, verá muita desordem e um tipo de sujeira que você nem imaginava que tinha naquele local.

A sociedade está mais iluminada. Isto é o que está acontecendo. E isto faz com que muitas pessoas que lêem estas afirmações as considerem loucura.

Percebeu que hoje em dia as mentiras e ilusões são percebidas cada vez mais rapidamente? Bom, também está mais rápido alcançar o entendimento de Deus e compreender a forma como a vida se organiza.

Esta nova vibração do planeta tem tornado as pessoas nervosas, depressivas e doentes. Isto porque, para poder receber mais luz, as pessoas precisam mudar física e mentalmente. Devem organizar seus quartos de despejo, porque sua consciência cada dia receberá mais luz. E por mais que desejem evitar, precisarão arregaçar as mangas e começar a limpeza, ou terão que viver no meio da sujeira.

Esta mudança provoca dores físicas nos ossos, que os médicos não conseguem resolver, já que não provem de uma doença que possa ser diagnosticada.

Dirão que é causado pelo estresse. Porém isto não é real. São apenas emoções negativas acumuladas, medos e angústias, todo o pó e sujeira de anos que agora precisa ser limpo.

Algumas noites as pessoas acordarão e não conseguirão dormir por algum tempo. Não se preocupem. Leiam um livro, meditem, assistam TV. Não imaginem que algo errado ocorre. Você apenas está assimilando a nova vibração planetária. No dia seguinte seu sono ficará normal, e não sentirá falta de dormir.

Se não entender este processo, pode ser que as dores se tornem mais intensas e você acabe com um diagnóstico de fibromialgia, um nome que a medicina deu para o tipo de dores que não tem causa visível. Para isto não existe tratamento específico apenas antidepressivos, que farão com que você perca a oportunidade de mudar sua vida.

Uma vez mais, cada um de nós precisa escolher que tipo de realidade deseja experimentar, porém sabendo que desta vez os dramas serão sentidos com mais intensidade, assim como o amor. Quando aumentamos a intensidade da luz, também aumentamos a intensidade da escuridão, o que explica o aumento de violência irracional nos últimos anos.

Estamos vivendo a melhor época da humanidade desde todos os tempos. Seremos testemunhas e agentes da maior transformação de consciência jamais imaginada.

Informe-se, desperte sua vontade de conhecer estas questões. A ciência sabe que algo está acontecendo, você sabe que algo está acontecendo. Seja um participante ativo. Que estes acontecimentos não o deixem assustado, por não saber do que se trata.
Satya Sai Baba

sábado, 2 de outubro de 2010

O VERDADE SOBRE A SUÁSTICA












A suástica foi incorporada em diferentes civilizações dos mundos ocidental e oriental.

Um símbolo carregado de uma memória triste que marcou o século XX pelas atrocidades acontecidas na Alemanha Nazista. Essa seria a primeira definição que alguém, com poucos conhecimentos históricos, ofereceria no momento que visse o célebre escudo que um dia estampou a bandeira alemã. Entretanto, poucos conhecem a trajetória da suástica, um antigo símbolo que teve os mais diferentes significados ao longo do tempo.

Alguns estudos apontam que esse mesmo símbolo, também conhecido pelo nome de “cruz gamada”, apareceu a mais de 3000 anos atrás em algumas moedas utilizadas na antiga Mesopotâmia. Além disso, diversas outras antigas civilizações – como os índios navajos e os maias – também registraram essa mesma marca em artefatos de sua cultura material. A primeira significação definida da suástica surgiu entre os praticantes do hinduísmo.

Em sânscrito, a palavra suástica significa “aquilo que traz sorte”. Entretanto, o posicionamento dos braços que compõe o símbolo tinha significações religiosas completamente opostas. Quando seus braços estão em sentido horário (conforme observado na bandeira nazista) a suástica seria um ícone mágico capaz de chamar a atenção das divindades malévolas. Se estivesse disposta de maneira inversa, poderia atrair boas energias, bem como servir como uma referência ao deus Sol.

Em outras culturas também é possível observar usos bastante variados para essa mesma simbologia. Os chineses adotavam a suástica para representar o número 10.000; a maçonaria a utiliza como meio de representação de uma constelação próxima à estrela Ursa Maior; e os bascos representam por meio da suástica a imagem de uma dupla espiral. Ainda assim, entre tantos outros usos e significações, a mais conhecida foi difundida pela poderosa máquina de propaganda nazista.

A associação entre a suástica e o nazismo teria sido feita pelo poeta alemão Guido List, que sugeriu o uso do símbolo como síntese do orgulho nacionalista alemão e o repúdio ao povo judeu. Estudos recentes indicam que o encontro entre o nacionalismo alemão e a suástica foi possível graças às precipitadas interpretações do arqueólogo alemão Heinrich Schliemann.

No final do século XIX, esse estudioso coordenava uma pesquisa no estreito de Dardanelos, onde presumidamente haveria sido construída a cidade de Tróia. Durante algumas escavações, Heinrich encontrou vários artefatos com suásticas bastante semelhantes a outras que ele havia encontrado nas proximidades do Rio Oder, na Alemanha. A partir disso, ele presumiu que havia algum elo entre os antigos povos gregos e os teutões, que primeiramente ocuparam a Alemanha.

Entretanto, ao contrário do que possa aparentar, a suástica apareceu no mundo Ocidental antes do movimento nazista ganhar força na Europa. Os membros da Sociedade Teosófica, fundada por Madame Blavatsky, incorporou a suástica entre seus símbolos. No início do século XX, a Coca-cola distribuiu vários pingentes promocionais com a suástica. Ironicamente, os combatentes da 45ª Divisão de Infantaria Americana utilizaram uma suástica laranja durante a Primeira Guerra Mundial.

Na Alemanha, o símbolo seria primeiramente incorporado por algumas organizações nacionalistas e militares. A escolha do símbolo para o Partido Nazista foi justificada por Hitler em seu livro “Minha Luta”. De acordo com o líder nazista, a suástica teria a capacidade de representar a luta em prol do triunfo do homem ariano e o desenvolvimento da nação alemã por meio da campanha anti-semita. Com isso, a suástica viria a ganhar a sua mais reconhecida interpretação.

Na atualidade, grupos religiosos procuram combater as idéias negativas que foram vinculadas à cruz gamada por meio do nazismo alemão. Um grupo norte-americano conhecido como “Amigos da Suástica” promove a divulgação dos significados originais do símbolo e faz questão de demonstrar veementemente que são completamente contrários ao nazismo ou qualquer outra ideologia racista.

Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

PENSAMENTO




“Atualmente, a experiência e a sabedoria dos grandes sábios, que revelaram o mistério do cosmos e seus sentimentos de amor universal, não são apreciados, aceitos e respeitados. Todos os dogmas religiosos, com algumas poucas exceções, podem ser facilmente harmonizados e reconciliados. O mesmo Deus é louvado e adorado sob vários nomes, por diversos ritos cerimoniais em muitas religiões. Em cada época, para cada raça, Deus enviou profetas para estabelecer paz e boa vontade. Atualmente, muitas religiões têm se espalhado por todo o mundo e perderam os sentimentos fraternos ao longo do tempo. Há uma necessidade urgente de harmonia. Todas as grandes pessoas são imagens de Deus. Há somente uma única casta no reino de Deus e todos pertencemos a uma mesma nação, a Irmandade Divina. Você deve interessar-se em compreender as práticas e as crenças dos outros. Só então você pode, com a mente limpa e o coração amoroso, alcançar a Presença Divina.”
Sathya Sai Baba

sábado, 25 de setembro de 2010

PENSAMENTO




“Devolver injúria com injúria, dano com dano, ou insulto com insulto só aumenta a carga kármica que precisará ser tolerada e eliminada em vidas futuras. Essa carga é denominada ‘Aagaami’ (pendente). Você não pode escapar da tarefa de enfrentar as consequências de seu pensamento, palavra e ação no tempo oportuno. Pagar o mal com mal não pode nunca aliviar o peso do Karma; ele só se tornará mais pesado. Pode conferir alívio imediato e contentamento, mas só o fará sofrer mais tarde. A paciência, portanto, o instrui a fazer o bem, mesmo para aqueles que o ferem.”
Sathya Sai Baba

Ananda Marga




Ananda Marga é uma organização socioespiritual,fundada em 1955, na Índia, sob a orientação espiritual do mestre Shrii Shrii Ánandamúrti (1921 - 1990).
O significado do nome Ananda Marga é "Caminho da Bem-aventurança" e seu lema é "Autoconhecimento e serviço à Humanidade."
O "autoconhecimento" é incentivado atravéz de diversas técnicas de Yoga voltadas para o desenvolvimento integral do ser. E o "serviço à Humanidade" compreende as ações em prol de populações carentes, o desenvolvimento de creches e escolas e o estímulo à criação de uma sociedade justa e ética, baseada em conceitos universalistas.
Shrii Shrii Ánandamurti disse que a paz é o resultado da luta e que a luta é a essência da vida. A primeira luta é a luta interior. As pessoas devem direcionar suas mentes para a meta espiritual, para o verdadeiro "EU" interior, superando os obstáculos e as distrações mentais que suegem no caminho. E isto requer disciplina e ética.
Dessa forma é criada uma base para o desenvolvimento da verdadeira espiritualidade que está latente em cada ser.

"BABA NAM KEVALAM"

Para refletir - AM Y...




JULGAMENTO

Há muitos significados para o julgamento; ele pode ser para formar uma opinião, para supor, para estimar, para criticar, para pensar, rever ou formar uma reputação sobre o outro, ou sobre si mesmo.
Com a palavra julgamento mantendo tantos significados e referências, é importante compreender verdadeiramente o nosso significado de julgamento.
Para dominar a sua energia, emoções e mente, há uma necessidade de que você avalie e reveja as suas próprias energias, intenções e sentimentos, portanto, compreendendo a si mesmo mais plenamente e percebendo em que áreas é necessário maior cuidado ou maior foco na positividade e na luz.
Rever as suas energias é uma ação positiva que lhe permite liberar a bagagem, hábitos desnecessários e sistemas de crenças. Essencialmente, vocês estão removendo a lama para revelar a beleza e a perfeição dentro de você, que é naturalmente a sua verdade. A avaliação positiva da sua energia traz resultados positivos de crescimento e de autoconhecimento.
Isto não pode ser rotulado como julgamento, pois não tem conotações ou energias negativas, mas é simplesmente uma ação positiva de crescimento.
Quando começamos a avaliar as energias do outro do mesmo modo, isto pode ser útil para a nossa própria percepção da energia, mas também pode ser visto como um ato de julgamento. Deve-se assumir o controle de suas próprias energias, antes que elas mantenham o direito de avaliar a
energia do outro, mesmo assim os humanos na Terra têm experiências físicas e espirituais, individuais e pessoais, significando que como um humano, vocês nunca podem se conectar verdadeiramente ou compreender os sentimentos de outro humano, devido à separação física. É importante se
lembrar disto e compreender que o desenvolvimento espiritual de uma pessoa é a sua própria e única jornada; como um espectador disto você pode somente apoiar e incentivar verdadeiramente o outro, ao invés de julgar a sua energia, acreditando que isto inspirará o seu crescimento.
Há uma linha muito fina entre o julgamento e o auxílio positivo do crescimento espiritual. O modo para garantir que vocês liberem o hábito do julgamento é garantir que você exista sempre na luz e como a luz do Criador, e que todas as ações, pensamentos e sentimentos em relação a outros, se originem do Amor. Algumas vezes as pessoas podem ser inspiradas pelo Criador ou pela sua alma a ter um pensamento crítico e expressá-lo a outro, mas isto é geralmente para instigar uma nova onda de crescimento. Elas podem nem mesmo compreender a sua posição, mas as suas ações terão um efeito positivo sobre a outra pessoa, talvez até oferecendo um período de pensamento claro e de clareza, porque foram guiadas pela vontade do Criador. O julgamento pode ser muito desarmônico quando viemos de um espaço de medo ou de dor, mas o julgamento é necessário na Terra, porque é um processo do pensamento que oferece maior compreensão, mas somente quando a sua energia essencial é o Amor da mais elevada vibração.
É importante analisar as suas próprias energias, as energias que vocês experienciam em sua realidade, pois estas são uma expressão de seu equilíbrio interior e de sua presença, assim como rever a energia da Terra, imaginando de que forma você pode contribuir com a luz positiva da Terra. O julgamento recebeu um significado negativo, mas isto é porque um poder ou habilidade de compreensão foi usado como uma ferramenta de dor e de sofrimento para muitos. (Adaptado do INSTITUTO CONSCIÊNCIA ADAMANTINA).

Não gaste o seu precioso tempo em fofocas, coisas do passado, pensamentos negativos e coisas fora do seu controle.
É melhor investir sua energia em coisas positivas.
Não compare tua vida com a dos outros, pois você não tem idéia do caminho que eles andaram.
Ninguém é responsável pela sua felicidade, exceto você mesmo


ANDRÉ MACIEL

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

A HORA É AGORA!




Montagem e adaptação André Maciel

Hoje,

A impressão que tenho, é que todos nós, em vários níveis diferentes, estamos repensando seriamente as nossas vidas. Como se o tempo tivesse se esgotado e não tivéssemos mais pra onde fugir. Ou vai ou racha. Não temos mais tempo pra firulas. É preciso "ser", agora, o que viemos ser nessa vida. Criando as condições e realizando a missão rapidamente. Acabou a brincadeira, a dúvida, o medo de "ser". Tudo se encaixa, não há mais buraco, peça de quebra-cabeça ou espaço a ser preenchido. Estamos prontos. O espelho se quebrou e fomos preenchidos com a força da Luz. Mesmo os que não estão na senda da espiritualidade, estão no meio de crises, sendo sacudidos pelo Universo e pela pressão da própria Verdade e existência.
Agora, subimos mais esse degrau, rumo à uma consciência Maior, como reais criadores e parceiros de Deus Pai/Mãe , Seres Angélicos, Intergalácticos e todos os Iluminados que vieram e que vem nos preparando durante todo esse tempo sem início. É hora de sermos Mestres reais e trabalharmos arduamente todos os dias para o bem de todo planeta, seja em que àrea nos viemos realizar a tarefa.
Uma grande rede de tarefas, conectadas verdadeiramente, inteiramente, acordados ou dormindo, ininterruptamente, elevando e criando realidades para o bem, nessa plataforma em que vivemos por ora. Deixando o ninho pronto e bem cuidado para as gerações abençoadas que virão sem demora.

Patricia Marx


Procure o Senhor Dentro de Seu Próprio Corpo

Todas as práticas espirituais só podem ser feitas com o auxílio do corpo. Toda a educação que você adquiriu foi obtida por meio do corpo.
O esplendor e as características extraordinárias de Deus foram conhecidas através da facilidade do corpo. Tomando o corpo como base, você deve fazer o maior esforço possível para ver o Senhor dentro dele. Não continue pensando que Deus reside em algum lugar, em um outro mundo. Ele está, de fato, presente no próprio corpo. O pecado não existe em algum mundo distante, este depende das ações que você praticou com o seu corpo. Mérito e demérito, ambos são o resultado das ações que você executou por intermédio de seu corpo. Você deve fazer uma busca incessante, um sério esforço, para encontrar Deus em seu próprio corpo. Somente quando você bater na porta, o mestre dentro abrirá. Até sua própria mãe servirá o alimento somente quando você pedir a ela por comida. Assim, você terá que pedir e seguir pedindo; bater na porta e continuar batendo; buscar e seguir buscando; aspirar e continuar aspirando.
Se buscar Deus em seu interior com todo ardor, você certamente será capaz de encontrá-Lo.
Se for a um quarto onde um grande número de artigos está guardado, somente se procurar com cuidado é que você poderá encontrar o artigo específico pelo qual está procurando. Sem procurar, você jamais encontrará o artigo desejado. Por essa razão é dito:

' busque, busque e será encontrado; bata, bata e a porta será aberta.’
Talvez você sinta que você já vem batendo na porta há muito tempo e que ela não se abriu para você. Mas descubra se você vem batendo na porta certa. Você está batendo na porta da liberação, ou você está batendo na porta do apego? Você está batendo na porta onde Deus habita, ou você está batendo na porta onde o gênio do mal está morando? De quem você está se aproximando? Em quem você está se abrigando? Você está pedindo ao mais misericordioso, àquele que vem em forma humana e expõe Sua própria vida como um exemplo? Você está pedindo à mãe do universo? Você está pedindo alimento a Ela, ou você está pedindo alimento ao gênio do mal?
Você pode até mesmo estar olhando o Senhor, mas você não está pedindo pela própria divindade. Sem dúvida, você está orando a Deus, mas você está pedindo coisas materiais insignificantes e coisas mundanas. Você está diante da árvore dos desejos e está pedindo simples pó de café. Você deve orar para a árvore dos desejos concederem-lhe o princípio transcendental que irá preenchê-lo, para sempre, de eterna bem-aventurança. Sua devoção deve ir aumentando e progredindo, mantendo em mente a firme convicção de que Deus está residindo em seu próprio corpo. Se quiser buscar e procurar pelo Senhor que está residindo em seu interior, você deve dirigir sua visão para dentro.
Como você deve aspirar pelo Senhor?
Você deve chorar como um bezerro chora por sua mãe que o deixou e foi embora com o rebanho. Você deve chorar como uma mulher casta que perdeu seu marido e lamenta a dor da separação. Você deve chorar como um casal sem filhos que implora e suplica a Deus por uma criança. Esta é a maneira como você deve orar ao Senhor, cheio de devoção, anelando por realizar Sua presença dentro de você.
SR SATHYA SAI BABA

BABA NAM KEVALAM!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

“Patentear o Yoga é tolice”





Índia adota postura rígida em relação às origens do Yoga.

O governo pretende estabelecer regras em relação às práticas.
Você é do Power Yoga, do Yoga Nu, do Yoga do Riso, do Yoga Cristão ou do Contemporâneo? Ou talvez, você prefira o "puro" Ashtanga Vinyasa? Se seu estilo de Yoga preferido está entre os aqui mencionados, você poderá estar do lado errado na tentativa de definir o que constitui a milenar disciplina física e mental que é o Yoga.
O governo indiano, na tarefa de proteger a rica herança do país da medicina e prática começou a filmar centenas de ásanas na tentativa de tornar o sistema mais rígido. A intenção desses vídeos é prover evidência irrefutável contra qualquer um que tente patentear um "novo" estilo de Yoga que já tenha sido criado pelos indianos. O esforço feito anteriormente nesse sentido, de definir o Yoga baseado simplesmente nas traduções de textos antigos trouxe resultados, portanto, agora eles tentam novamente.
"É como o futebol e a Grã-Bretanha”, disse Suneel Singh, um dos maiores gurus de Yoga da Índia. “Os ingleses deram esse esporte ao mundo, o que é lindo e generoso. Mas imagine se as pessoas noutros países começassem a dizer que elas inventaram essa atividade. Seria irritante”.

O Dr. Vinod Kumar Gupta, que lidera a Biblioteca Digital de Conhecimento Tradicional, uma organização governamental baseada em Delhi, estabelecida pelos Ministérios da Saúde e da Ciência, disse ao The Guardian: “Um simples texto não é adequado. As pessoas estão reivindicando que estão fazendo algo diferente do Yoga original quando eles não estão. O Yoga se originou na Índia. As pessoas não podem reivindicar a invenção de um novo Yoga quando eles não o fizeram”.

A campanha para proteger essa rica tradição indiana da arte medicinal e sua prática já contabilizou grandes vitórias, forçando companhias européias a reverter patentes no uso de extrato de melão, gengibre, cominho, açafrão e cebolas para o mercado de produtos naturais.
Em cada caso, oficiais do governo indiano vasculharam na nova biblioteca digital para submeter cuidadosamente as traduções de trechos de livros médicos do século XIX até manuais da tradicional medicina ayurvédica do século V para sustentar suas afirmações.

Mas tentando combater o Yoga de ser “indevidamente utilizado” é diferente de defender as plantas indianas contra a “bio-prospecção” para remédios naturais por companhias estrangeiras. Existem dezenas - senão centenas - de milhões de praticantes e centenas de diferentes gamas de escolas, desde Naked Yoga (Yoga nu) até Yoga Cristão, desenvolvidos em escolas e igrejas nos Estados Unidos.

“Não há a intenção de que as pessoas parem de praticar Yoga, mas ninguém deve se apropriar do Yoga e começar a cobrar dinheiro de franquia”, disse Gupta, que como muitos residentes em Delhi pratica a arte antiga num parque perto de sua casa. “Quanto ao Hot Yoga, Power Yoga, ou o que quer que seja não tenho nada a comentar. Nosso trabalho é mostrar a evidência e deixar que os outros decidam”.

A campanha para preservar o Yoga como uma criação indiana tem suas raízes na tentativa feita há alguns anos atrás pelo Bikram Choudhury, o auto-proclamado “professor de Yoga das estrelas de Hollywood” para conseguir patentear seu Bikram Yoga nos USA.
“Eles estão criando marcas”, disse Guru Singh, tendo ele mesmo inventado o que ele chama de “Yoga Urbano”. “De qualquer maneira, batendo palmas, rindo, todas essas coisas, todas elas existiam antes. Eles simplesmente deram um novo nome em inglês”.

Mesmo na Índia os yogis e yoginis estão divididos. Os conservadores dizem que somente o Yoga descrito nos textos como Hatha Yoga Pradipika, manual compilado por um sábio do século XV, é a verdadeira tradição.

Mas uma nova geração deseja algo mais. Guru Mohan, 31 anos, dirige um curso para jovens profissionais indianos que trabalham em companhias de tecnologia na grande cidade satélite de Noida ao redor de Delhi.

“O estilo de vida era diferente há 2 mil anos atrás. Haviam necessidades diferentes. Naquela época eles praticavam Yoga em selvas e rios. De acordo com os textos se usava estrume de vaca para limpar o local onde você iria praticar. Isso não é mais apropriado nem mesmo na Índia”, diz Mohan que usa esse nome profissionalmente.

De acordo com Mohan, que foi o pioneiro do que ele chama “Call Center Yoga” com ásanas especiais para aqueles que passam horas atendendo telefones, algumas coisas, no entanto, são eternas. “Yoga está aí para toda humanidade. É para servir as pessoas”, diz o guru. É uma sabedoria tradiocional e seu alcance nunca deve ser limitado”.

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Opinião de um perito: “Patentear o Yoga é tolice”

As 64.000 posturas formam apenas uma minúscula parte do Yoga. As posturas não são o fim em si mesmas, mas a preparação para se aprofundar ainda mais, com práticas mais significativas.

As posturas não são a definição de Yoga, que consiste em práticas respiratórias, relaxamento profundo, e práticas meditativas, além das conhecidas posturas. As práticas e as tradições do Yoga remontam a milhares de anos. Ou melhor, nós somos intérpretes de uma sabedoria muito antiga. Patentear e filmar posturas específicas é angustiante. O Yoga é um imenso corpo de conhecimento e prática, e você não pode patentear uma tal entidade, separar uma porcentagem dela.

O Yoga tampouco pertence somente à Índia. Estátuas de posturas e práticas de Yoga foram descobertas ao redor do mundo: na Colômbia, existem estátuas de pessoas sentadas em posição de Yoga, ilustrando práticas de respiração e meditação. Deste modo o Yoga é mais difundido no exterior do que somente na Índia. Parece uma absoluta tolice que alguém queira patenteá-lo.

Swami Pragyamurti Saraswati foi diretor do Satyananda Yoga Center em Londres por mais de 30 anos. Entrevista feita por Patrick Kingsley.
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Publicado no jornal The Guardian em 8 de Junho de 2010.
Tradução de Vicente Morisson.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

PALESTRA no ESPAÇO AM




YOGA, MEDITAÇÃO e EPIRITUALIDADE

Meditação e Yoga para Desenvolvimento e a prevenção das doenças psico-somáticas.
Meditação para Paz interior
Meditação para auto-realização
Meditação e nosso estilo de vida

LOCAL: Espaço AM de HATHA YOGA – Dr. Antonio Alves, 50/101 – Centro
São Pedro da Aldeia – RJ
Tels: (22) 9219-3313/88447447 - André Maciel

DIA: 14 DE SETEMBRO DE 2010 – TERÇA FEIRA - AS 18:00 HORAS

ENTRADA FRANCA

Dada Siddheshvarananda é Monge da Ánanda Marga há 23 anos, orientando e ensinando meditação a incontáveis buscadores espirituais, individualmente ou em grupos, em vários países.
Ánanda Marga é uma organizaçãoo criada por Shrii Shrii Ánandamúrti, em 1955, com o objetivo de proporcionar a auto-realização e serviço social à humanidade, e a mesma encontra-se presente em mais de 123 países e propõe uma nova visão socio-espiritual para a humanidade.

Obs: Favor confirmar sua presença por msg ou tel

BABA NAM KEVALAM

domingo, 11 de julho de 2010

IMPORTÂNCIA de "SATYA" PARA NÓS PROFESSORES




“De todas as profissões, a profissão de professor é a que deve mais cuidadosamente aderir ao ideal da verdade. Quando os professores se afastam da verdade, a sociedade encontra o desastre. Milhares de crianças, desconhecendo os caminhos do mundo, passam por suas mãos. O impacto de seus ensinamentos e de sua personalidade será grande e duradouro. Portanto, o professor deve estar livre de maus hábitos, pois as crianças automaticamente adotam os hábitos e costumes dos mais velhos. Esse é um perigo sempre presente. Quando a má influência é dirigida a milhares de pessoas que recebem o impacto, a sociedade torna-se poluída.”
Sathya Sai Baba

domingo, 27 de junho de 2010

FIRME e CONFORTÁVEL





Vou tentar, de uma maneira simples, falar sobre a expressão das posturas preconizadas pela filosofia Yogue. Muitos mestres preconizam a firmeza e o conforto na prática das posturas, mas como nada na vida é definitivo, o mais importante é compreender a profundidade dessas duas palavras.
O que o dicionário nos fala sobre essas duas palavras?

FIRME - que não se move; fixo; seguro; inabalável; constante; definitivo.
Considerando que a firmeza é quase a total imobilidade quebrada apenas pelo movimento respiratório (profundo e dinâmico) e que durante a prática deve-se sempre respeitar o seu limite, a palavra firme poderia ser trocada por constante, tornando assim uma firmeza não radical limitadora e sim maleável ao ponto de se fazer uso das progressões de cada postura.

CONFORTÁVEL – o que conforta, a meu ver, o que não causa incômodo, estando diretamente ligado ao respeito ao seu limite, o que, diga-se de passagem, é o que devemos fazer em toda nossa vida.

Aí sim, quando o praticante se abre para esse entendimento maior, começa realmente a praticar Yoga. Quando falo “se abre”, quero expressar a aceitação do simples, simplesmente, dando início ao aprofundamento no seu eu, sem máscaras, sem muletas, apenas você com você mesmo.
Com 12 anos de prática ininterrupta de Yoga, minha vida mudou em todos os sentidos e com certeza muito mudará ainda. Concordo com a troca da palavra firme por constante, pois a constância e o conforto nos levarão ao Yoga.
Prof. André Luiz Gadelha Maciel

NAMASTE!

RESPEITO VERDADEIRO "SAWABONA"



Torradas Queimadas

Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava
de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar. E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.

Naquela noite, minha mãe pôs um prato de ovos e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai. Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola.

Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para
ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.

Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que ele disse:


" - Amor, eu adoro torrada queimada... "

Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em
meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada. Ele me envolveu em seus braços e me disse:

" Filho, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada... Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém. A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou o melhor marido, empregado, ou cozinheiro!"

O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.


De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas e com amigos.

Não ponha a chave de sua felicidade no bolso de outra pessoa, mas
no seu próprio. Veja pelos olhos de Deus e sinta pelo coração dele; você apreciará o calor de cada alma, incluindo a sua.

As pessoas sempre podem se esquecer do que você lhes fez. Mas nunca esquecerão o que você disse a elas e o modo pelo qual você as fez se sentir.

(autor desconhecido)

OM SHANTIH SHANTIH SHANTIH

sábado, 26 de junho de 2010

O QUE É O SUCESSO?



Quando você nasceu, Deus não rogou uma praga para você ser tímido, distraído ou confuso.

Ele lhe proporcionou todas as ferramentas para você completar Sua criação.

Perguntado sobre como era criar uma obra de arte, Michelângelo respondeu:

"Dentro da pedra já existe uma obra de arte. Eu apenas tiro o excesso de mármore!"

Dentro de você já existe uma linda obra de arte, a mais bela do universo.

Seu grande desafio é retirar o excesso de mármore e completá-la.

Nós somos os artistas da nossa criação!

A grande verdade é que você é a pessoa que escolhe ser.

Todos os dias você decide se continua do jeito que é ou muda. A grande glória do ser humano é poder participar de sua autocriação.

O Sucesso é ser feliz!
Roberto Shinyashiki

domingo, 20 de junho de 2010

YAMAS e NYAMAS



YAMAS ou abstenções

Ahimsá ---------- não violência
Asteya ---------- não roubar
Satya ----------- verdade
Brahmacharya ---- abstinência
Aparigraha ------ não desejar nada

NYAMAS ou observâncias

Saucha ---------- pureza
Santocha -------- contentamento
Tapas ----------- austeridade
Svadhyaya ------- estudo das escrituras sagradas
Svarapranidhâna - entrega a DEUS

Nilda Fernandes

NAMASTE!

MENSAGEM



“Deus está acima e além de todos os limites de tempo e espaço. Para Ele, todos os seres são iguais. A diferença entre homem, fera, ave, verme, inseto e mesmo Deus é senão uma diferença do “recipiente” (Upadhi). É como a corrente elétrica que flui através de vários dispositivos e se expressa em funções muito diferentes. Não há distinção na corrente. É a mesma coisa. Assim também, o Deus único ativa cada criatura e dá origem a múltiplas conseqüências. O ignorante acha que todos os dispositivos são distintos. O sábio vê somente a corrente única, uniforme. Deus aprecia a consciência da unidade como o motivo básico de todos os atos.”
Sathya Sai Baba

HARI OM

domingo, 6 de junho de 2010

TERAPIA DO RISO



"Toda manhã, ao acordar, antes de abrir os olhos, espreguice-se como um gato, estique cada fibra do seu corpo.
Após três ou quatro minutos, com os olhos fechados, comece a rir. Durante cinco minutos simplesmente ria.
No início será um pouco difícil, mas logo o próprio som da sua tentativa causará um riso verdadeiro.Perca-se no riso. Pode levar alguns dias antes que ele realmente aconteça, pois vc ñ está acostumado com esse fenômeno. Mas com o tempo, ele será espontâneo e mudará toda a natureza do seu dia.
A medida que aprendemos a sorrir mais, o mundo sorri p/ nós.
Sorrir faz bem p/ a nossa auto-estima e beneficia também nossa saúde de um modo geral. O sorriso libera no cérebro um hormônio chamado betaendorfina, que é um hormônio antiestresse.
Se passarmos a rir com mais frequência vamos viver mais e melhor.
Sorria!!!"
Autor desconhecido

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Padmasana?




MEDITANDO COM JESUS CRISTO





O Prof. André em padmasana (Postura de Lotus)

sexta-feira, 28 de maio de 2010

PROFISSIONAIS do ESPAÇO AM de HATHA YOGA



Olá!
Tenho o prazer de anunciar algumas das mudanças para o corrente ano de 2010
- Coordenação Prof. André Maciel
Profissional de Yoga (ABPY), Professor de Educação Física, Reiki, Prático em Quiropráxia (manipulação vertebral) e DO-IN.
Cel:(22) 9219-3313
Cel:(22) 8844-7447
E-mail: amyoganat@gmail.com
Blog--: www.amyogaspa@blogspot.com

* Novos profissionais:

- Prof. Arilson Assunção
Profissional de Yoga, Homeopatia e Reiki.
Cel:(22) 7811-0279


- Prof. Gigi Loiola
Profissional de Yoga, Português e Literatura e Reiki.
Cel:(22) 9820-5353

HORÁRIOS,ATIVIDADES, CURSOS e PREÇOS

* 2ª FEIRA

15:45 ás 16:45h ---- Y.GESTANTE -- André
17:00 às 18:00h ---- HATHA YOGA -- André
18:20 às 19:20h ---- HATHA YOGA -- André

* 3ª FEIRA

08:00 ás 09:00h ---- HATHA YOGA -- André
09:15 ás 10:15h -- YOGA 3ª IDADE - André
18:20 às 19:20h ---- HATHA YOGA -- André
19:30 às 20:30h ---- HATHA YOGA -- André

* 4ª FEIRA

15:45 ás 16:45h ---- Y.GESTANTE -- André
17:00 às 18:00h ---- HATHA YOGA -- André
18:20 às 19:20h ---- HATHA YOGA -- André

* 5ª FEIRA

08:00 ás 09:00h ---- HATHA YOGA -- André
09:15 às 10:15h -- YOGA 3ª IDADE - André
18:20 às 19:20h ---- HATHA YOGA -- André
19:30 às 20:30h ---- HATHA YOGA -- André

* 6ª FEIRA

18:20 às 19:20h -- YOGA 3ª IDADE -- Gigi
19:30 ás 20:30h - C. MEDITAÇÃO - Arilson

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* As Consultas individuais do prof. André Maciel oferece: Reiki, Quiropráxia, Alongamento passivo (metodo 3S) e DO-IN.

Obs: O tempo da consulta é de aproximadamente 40 minutos.

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* VALORES:

- MENSALIDADE -------------------------------- R$ 100,00/MÊS

- CONSULTAS - (REIKI)------------------------- R$ 70,00
* 4 CONSULTAS -------------------------------- R$ 240,00

- HOMEOPATIA c/revisão inclusa - Arilson ----- R$ 80,00/consulta

- CURSO de MEDITAÇÃO ------------------------- R$ 70,00/MÊS

- AULAS INDIVIDUAIS NO ESPAÇO AM - 2X/SEMANA - R$ 160,00/MÊS

- AULAS INDIVIDUAIS NO ESPAÇO AM - 3X/SEMANA - R$ 180,00/MÊS

- PERSONAL YOGA EM DOMICÍLIO 2X/SEMANA ------- R$ 400,00 (50,00 h/aula)

- PERSONAL YOGA EM DOMICÍLIO 3X/SEMANA ------- R$ 5400,00 (45,00 h/aula)

* SOLICITAMOS ATESTADO MÉDICO AUTORIZANDO AS PRÁTICAS

* ALUGAMOS A NOSSA SALA PARA PALESTRAS E CURSOS

YOGA para A MELHOR IDADE




NUNCA É TARDE PARA COMEÇAR

Por NAVRATTNA YOGA - LONDRINA
“Yoga é a ciência de bem viver e deve ser incorporada ao nosso dia a dia”.
Swami Satyananda Saraswati

Da raiz “yug“, que significa unir, o Yoga diz respeito à união do corpo, mente e espírito. Em geral, quando se fala em Yoga, as pessoas têm em mente imagens de posições impossíveis de se realizar. Mas essa não é a essência da prática.

O Yoga não tem limite de idade, não depende de crença nem de religião. Não entra em conflito com os sentimentos religiosos, pelo contrário. A prática permite que cada um, aos poucos, aproxime-se do seu verdadeiro ser.

Até pouco tempo atrás, o Yoga era usado no ocidente apenas como técnica de relaxamento, controle respiratório e meditação. Hoje, o ocidente vê o Yoga como uma prática poderosa no tratamento de doenças, com eficácia comprovada por vários estudos acadêmicos. Aliada à medicina convencional, a prática pode ter um papel importante no tratamento de doenças como: hipertensão, diabetes, depressão, asma, artrite, irritações no intestino, alcoolismo, entre outras.

Esta prática tem sido cada vez mais indicada pelos médicos de pacientes da terceira idade na busca de tratamento de diversos sintomas, desde o fortalecimento dos ossos e articulações, até a busca de auto-confiança e auto-estima. É sabido que grande número de idosos sofrem de osteoporose e que a cada dia vem crescendo o número de cirurgias de prótese da articulação do fêmur com o quadril.

Para evitar as quedas, tão comuns nesta idade, o Yoga trabalha fortalecendo a visão e os olhos; promovendo o equilíbrio físico; mantendo a flexibilidade da coluna; fortalecendo as articulações, musculatura e ligamentos dos pés, joelhos, coxas e quadris. Os exercícios são executados de forma tranqüila e prazerosa, buscando a auto-superação aos poucos, respeitando sempre a limitação individual.

Os exercícios para os olhos, Trátakas, ajudam a manter a boa saúde da retina e das outras partes do olho, permitindo uma boa acomodação do olhar para enxergar os degraus, as mudanças na altura do chão e para pisar firmemente.

O pé é a base de uma boa estática. Na prática, os exercícios dão flexibilidade aos dedos dos pés, fortalecendo ao mesmo tempo o arco do pé para uma boa sustentação. Aumenta-se também a flexibilidade da coluna vertebral. Uma coluna flexível é imprescindível para se ter mais conforto e saúde, dando maior mobilidade e juventude. Além destes benefícios, a prática promove o massageamento de vísceras, glândulas e órgãos, promovendo o equilíbrio às suas funções. Desenvolve consciência corporal e coordenação motora, fortalece o sistema imunológico.

As técnicas respiratórias têm grande importância dentro da prática do Yoga. Respirar conscientemente relaxa os músculos, estimula a circulação e aumenta a provisão de oxigênio em todos os tecidos, melhorando a capacidade pulmonar, a capacidade de memória, de concentração e o raciocínio. Estando diretamente ligada ao sistema nervoso, a respiração atua nos estados de humor do indivíduo. As técnicas respiratórias agem no combate contra a ansiedade e depressão.

Já nas técnicas de relaxamento, ocorre o aumento da resistência da pele, combate a neuroses, stress, desenvolvimento de força de vontade, auto-confiança e ampliação da consciência. Importantes também são as técnicas de concentração, que aumentam a percepção e intuição; ocasionam mudanças nas células cerebrais e nos nervos, promovendo regeneração cerebral. Com a mente concentrada, o praticante alcança um domínio muito grande sobre seu corpo, sua saúde e sua vida.

Em linhas gerais, a prática do Yoga faz um bem enorme, ajudando a: equilibrar a produção hormonal; reduzir a pressão sangüínea e os níveis de colesterol; melhorar o padrão de sono; fortalecer o sistema imunológico; aumentar a capacidade de concentração e a criatividade; desenvolver um corpo e idéias mais flexíveis; melhorar a qualidade de vida.

Ter um corpo que funciona bem, que responde ao comando, que favorece a dignidade e a autonomia, e revela suas aptidões pessoais, é busca de todo ser humano. Entrar na terceira idade não quer dizer “ficar doente”. Podemos ganhar anos, maturidade, sabedoria e experiência de vida com saúde, bem estar e equilíbrio físico, mental e emocional.
O Navrattna Yoga de Londrina vem desenvolvendo em parceria com a Unimed um trabalho junto a grupos de “melhor idade” há dois anos. Este trabalho nos tem trazido muita satisfação pelos objetivos atingidos. Informe-se sobre estas aulas em nosso estúdio.

Um abraço e até mais.

Ivana e Susana

Categoria: yoga

HATHA YOGA para GESTANTES

conheça os benefícios
Yoga é uma ciência milenar dos sábios da India e constitui uma das melhores formas de disciplina e controle físico, mental e espiritual do homem.

O QUE É

Yoga significa uniao: unindo consciência e matéria, através de sua prática, ela pressupoe uma atitude da mente que permite às pessoas enfrentar a vida com tranqüilidade de espírito.

Yoga, portanto, nao é uma religiao, é uma filosofia de vida. Ela trabalha com a energia, e visa facilitar a remoçao de obstáculos para que esta possa circular livremente por todo corpo e toda mente.

Hatha yoga para gestantes é uma yoga adaptada para esse período da vida da mulher (ela é preparada para a maternidade e para a vida após esta).

BENEFICIOS

- Há um aumento nos níveis de energia, com conseqüente bem estar e diminuiçao da fadiga exagerada, tanto na gestaçao, quanto no parto e pós- parto;

- O livre fluxo da corrente sanguínea, permite a chegada de mais oxigênio às células, o que diminui as câimbras;

- Trabalha muito com a coluna (melhora a postura, ajuda a eliminar azia, falta de ar e dores na regiao lombar);

- Ensina a reconhecer os diferentes tipos de respiraçao, preparando a gestante para o trabalho de parto;

- Ensina diversas posiçoes a serem adotadas nos períodos de dilataçao e expulsao.

MUDANÇAS DECORRENTES DA PRATICA

Mental

As posturas sao realizadas em conexao com a respiraçao ( Como a respiraçao faz a ligaçao entre corpo e mente, passa-se a observar simultaneamente o corpo e a mente). Além disso amplia-se a habilidade de focar a atençao sobre certas tarefas e objetivos a serem atingidos (criam-se as bases para o fortalecimento da força de vontade, bem como para as difíceis mudanças de hábito).

Emocional

A quietude e a auto-observaçao vao produzindo, na gestante, oportunidades de perceber de forma nova as situaçoes da vida, bem como de descobrir novas maneiras de lidar com as próprias dificuldades emocionais.

Espiritual

As diversas práticas de relaxamento podem lhe trazer benefícios espirituais (O nascimento do filho pode ser vivido como uma das mais profundas experiências espirituais da vida).

A Hatha Yoga só traz benefícios à saúde da mulher e de seu filho, de maneira alguma prejudica a gestaçao; mas, é muito importante que os exercícios sejam feitos com o acompanhamento de uma pessoa especializada.

Direitos das Gestantes, segundo o Ministério da Saúde:

1- Presença do companheiro ou alguém da família para acompanhar o parto, dando segurança e apoio;

2- Receber as orientaçoes necessárias, passo a passo, sobre o parto e os procedimentos que serao adotados, com a mulher e o bebê. A mulher bem informada faz melhor a sua parte, ajuda mais;

3- Receber líquidos (água , suco), pois o trabalho de parto pode durar até 12 horas;

4- Liberdade de movimentos durante o trabalho de parto. A mulher pode caminhar sem restriçoes;

5- Escolha da posiçao mais confortável para o parto;

6- Relaxamento para aliviar a dor. Pode ser massagem, banho morno ou qualquer forma de relaxamento conveniente para a mulher;

7- Parto seguro, sem muitos procedimentos, pois podem até atrapalhar em vez de ajudar. É importante verificar sempre as contraçoes e escutar o coraçao do bebê;

8- Contato imediato com o bebê logo que nasce. Muito importante para a mae e o filho;

9- Alojamento conjunto, para que o bebê fique o tempo todo perto da mae, recebendo carinho e atençao;

10- Respeito. A mulher deve ser respeitada, chamada pelo nome, ter privacidade e ser atendida em suas necessidades.


Fonte: saudeinformacoes

sexta-feira, 14 de maio de 2010

"O MONGE MAIS FELIZ DO MUNDO"

A meditação como caminho para a felicidade

Por Mingyur Rinponche (Monge).


"Por que eu sou feliz? Ai!", diz a estudante Sabrina dos Santos.
"Com a fé que eu tenho em Deus, eu me sinto uma pessoa muito feliz”, garante a comerciante Iracilda da Silva Diniz.
"O que me faz mais feliz nessa vida é minha esposa e os meus netos", opina o aposentado Otacílio Azevedo.
"O que me traz felicidade?", pergunta Sabrina dos Santos.
“Estar bem consigo mesmo", afirma o economiário Antenor Carvalhaes.
"Saúde e paz de espírito", lembra a contadora Irene de Freitas.
"Sou feliz", afirma Sabrina dos Santos.

Onde encontrar essa tal felicidade? Será que ela está aí, vagando pela rua, na forma de um grande amor, também à procura de ser feliz? Tem alegria maior para um torcedor do que o gol do título aos 40 e poucos do segundo tempo? Ou não há nada que se compare ao nascimento de um filho?

"Essa aqui é a minha razão de viver: a minha filha Yasmim. É Deus no céu e ela na terra. Quando eu chego em casa, a minha felicidade multiplica cada vez mais", conta o dedetizador Carlos Batista Brito.

Ou será que o caminho da felicidade passa pela casa lotérica?

"Bom, para quem sabe usar, o dinheiro traz felicidade", opina o vigia Edeval Trindade.
"Nada vale no mundo o sossego da gente. É melhor do que dinheiro", aponta a pensionista Arminda Coutinho.

Talvez, a chamada felicidade permanente seja mais do que isso e esteja bem perto da gente.
“Se você está procurando a felicidade apenas fora de você, sua vida vai parecer a Bolsa de Valores”, diz Mingyur Rinponche,

Palavras de um homem que parece ter uma cabeça diferente: o monge budista Mingyur Rinpoche.
O monge foi estudado por cientistas da Universidade do Wisconsin, nos Estados Unidos. Ele se submeteu a exames de ressonância magnética.
Enquanto meditava, uma parte do cérebro dele foi ativada com uma intensidade oito vezes maior do que o normal.
Os pesquisadores chegaram a pensar que a máquina estivesse com defeito.
A área é o chamado lobo pré-frontal esquerdo, que, segundo os pesquisadores, é fortemente ativado em pessoas que relatam sensação de felicidade.

Mingyur Rinpoche nasceu no Nepal, aos pés da maior montanha do mundo. E até a adolescência teve uma vida comum.
“Por qualquer coisinha, eu ficava muito feliz. E qualquer coisa errada, me deixava triste”, lembra.
Aos 13 anos, ele passou por um momento difícil:
“Eu tinha ataques de pânico, mas descobri que, quando meditava, o pânico sumia. Até que passou de vez”, conta.

O monge compara nossa mente a um copo com água e açúcar. Os pensamentos turvam a nossa visão como o açúcar, que turva a água mexida.
Meditar é deixar a mente em repouso, ele diz. Sem o redemoinho de pensamentos, temos clareza, equilíbrio, o que, de acordo com os budistas, nos leva à felicidade.

Mas será que é possível repousar uma mente atormentada pela correria?
Vamos ver se você consegue meditar: mantenha os olhos fixos na tela e procure não pensar em nada.
Concentre-se apenas na sua respiração.

Então, você conseguiu não pensar em nada? Ou sua cabeça ficou pulando de pensamento em pensamento?
Rinpoche define a mente de alguém tomado pela ansiedade como um macaco maluco, que não pára quieto.
A questão é: como serenar esse macaco e conseguir meditar?
“É como fazer ginástica. Quando você vai à academia, nas primeiras vezes, é doloroso.
Levantar o peso seis, sete vezes. Algum tempo depois, fica fácil. Cem vezes, duzentas. Com meditação, é a mesma coisa.
Tente quinze minutos por dia.
Esse é o caminho para você se tornar uma pessoa mais calma e mais feliz”, aconselha Mingyur Rinponche.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

O QUE É REIKI?

Por Centro Internacional de Formação Reiki
Adaptado por André Maciel

Reiki é uma técnica japonesa para a redução do stress e relaxamento, que também promove a cura. É administrado por "imposição de mãos" e é baseado na idéia de que uma enrgia invisível, "força vital", flui através de nós e é o que nos faz estar vivo. Se a "energia vital" é baixa, então nós estamos mais propensos a ficar doentes ou sentir os efeitos do stress, e se ele é alto, somos mais capazes de ser felizes e saudáveis.
A palavra Reiki é composta de duas palavras japonesas - Rei, que significa "sabedoria de Deus ou o Poder Superior" e Ki que é "energia vital". Assim, Reiki é realmente "a energia da força espiritual que ajuda a guiar nossa vida."
Entretanto o Reiki é de natureza espiritual, mas não é uma religião. Não tem nenhum dogma, e não há nada que você deve acreditar, a fim de aprender e usar o Reiki. Na verdade, o Reiki não depende de crença em tudo e vai funcionar se você acredita nele ou não. Porque Reiki vem de Deus, muitas pessoas acham que o uso de Reiki coloca-los mais em contato com a experiência de sua religião em vez de ter apenas um conceito intelectual da mesma.
Seu uso não está dependente de uma capacidade intelectual ou do desenvolvimento espiritual e, portanto, está disponível para todos. Foi ensinado com sucesso para milhares de pessoas de todas as idades e origens.

NAMASTE!

sábado, 8 de maio de 2010

Olá!
Estou lhes apresentando os Professores André De Rose e Carlos Eduardo, quero dizer que tive a oportunidade de ter tido aulas com eles e sem dúvida nenhuma tratam-se de profissionais do mais alto gabarito do Yoga no Brasil.

O que são mantras?
2010-05-07 00:11
Artigo retirado da revista História Viva, autoria do professor Andre De Rose,
baseado integralmente nos ensinamentos do professor Carlos Eduardo G. Barbosa


Mantra, a rigor, não faz parte das práticas do Yoga, mas é utilizado por muitos de seus praticantes. Certamente é um dos assuntos mais encantadores que a Índia nos legou. Apesar da simplicidade de sua teoria, são tantos e tão diversificados os usos do mantra que até mesmo o estudioso do tema se confunde, vez ou outra, com a variedade. Então vamos fazer uma aproximação cuidadosa do tema, para que você possa compreender a importância que o mantra ganhou junto aos yoginas. De uma maneira geral, existe a noção genérica de que o mantra é uma sílaba, palavra ou seqüência de palavras e sílabas, que revelariam algum tipo de poder, quando pronunciadas da maneira correta. Fala-se em palavras mágicas, sons capazes de operar grandes transformações na vida de quem com eles se envolve. Nosso objetivo aqui é tentar compreender qual é a natureza real desse fenômeno, e de que maneira ele funciona.

Para começar, é sempre bom colocar na mesa uma definição básica, a partir da qual seja possível orientar uma abordagem mais aprofundada do tema. Então vamos buscar essa definição, e depois tiramos nossas próprias conclusões. Começamos com Swami Sivananda, bem conhecido dos praticantes de Yoga, que afirma: “O Mantra é a divindade. O Mantra e seu Devata regente são apenas um. O Mantra é o poder divino. A repetição do Mantra elimina a impureza da mente, como a luxuria, a ira, a cobiça, etc.”[1] Pode-se perceber claramente que ele sustenta uma abordagem tipicamente religiosa para o tema, mas ele deixa claro que a força divina evocada pelo mantra tem a propriedade de limpar a mente. Essa mesma propriedade é citada por Tara Michael[2] que enumera o mantra entre os métodos empregados para obter a limpeza (shaucha), o primeiro dos niyamas do Yoga.

Por uma outra abordagem, o mantra é uma “fórmula ritual sonora, dada pelo mestre a seu discípulo no Hinduísmo e no Budismo, cuja recitação tem o poder de por em ação a influência espiritual que lhe corresponde”[3]. Essa afirmação nos remete ao fato de que o mantra é um elemento importante no rito de iniciação, e por conseqüência na relação entre o mestre e seu discípulo. Mas também coloca o mantra dentro de uma perspectiva mística, ou mesmo religiosa, tendo por base a crença de que o “guru” tem a capacidade de oferecer uma chave de acesso ao universo espiritual, através do próprio mantra. Na verdade, o mantra seria a única maneira pela qual o guru poderia transmitir a iniciação ao discípulo.

Mahatma Gandhi teria declarado que “o mantra se torna o cajado da vida de uma pessoa e a carrega através de cada provação. Ele não é repetido apenas pela repetição, mas é repetido para obter purificação, como um auxílio ao esforço... não é uma repetição vazia. Para cada repetição ele tem um novo significado, levando você cada vez mais perto de Deus”[4]. Mais uma vez, uma declaração com perfil religioso.

Essa recorrência de Deus ou dos deuses envolvidos na definição de “mantra” pode sugerir que este termo faça referência apenas a assunto de interesse religioso, mas isso não corresponde exatamente à verdade. O mantra tem um significado filosófico (metafísico, para ser mais preciso) que vamos descrever mais adiante. Vamos, porém, aprofundar nossa abordagem tomando referências que, embora não estejam diretamente vinculadas ao Yoga, podem nos ajudar a entender melhor alguns aspectos menos evidentes do nosso assunto. Essas referências que vimos até aqui, como a de Sivananda, que alegam que o mantra é Deus, podem receber um esclarecimento sugestivo por parte de Ernst Cassirer, filósofo neokantiano da Escola de Marburg, ao afirmar que “amiúde, o nome do deus, não o próprio deus, parece ser a verdadeira fonte de sua eficácia. O conhecimento deste nome submete àquele que o possua também o ser e a vontade do deus”[5], explicando também que “na Índia, o poder do Discurso (Vác) se antepõe ao poder dos próprios deuses”[6].

A palavra, portanto, está dotada de um potencial que ultrapassa a simples designação de um objeto, seja ele concreto ou abstrato, pois permite ao falante apropriar-se de forças que se encontrariam entre a palavra em si e o seu possível significado. Esse potencial é comparativamente o mesmo que se oferece ao poeta através da construção da “imagem poética”. Usando a definição oferecida pelo mexicano Octavio Paz, o “significado” é um “querer dizer” que pode ser dito de outra maneira, ou seja, as palavras comuns podem ser explicadas por outras palavras. Mas o sentido da imagem poética, por outro lado, é a própria imagem, e não se pode dizer com outras palavras. Nada, exceto ela, pode dizer o que ela quer dizer. Isto significa que as palavras, tocadas pela poesia, deixam de apontar para objetos externos e passam a ser, elas mesmas a Natureza designada e o sentido da designação. A linguagem cessa imediatamente de ser linguagem – o poema, nascido da palavra, desemboca em algo que a transpassa[7].

A palavra mítica, o mantra, tem um poder espiritual inerente: “a palavra tem de ser concebida, no sentido mítico, como ser substancial e como força substancial”[8]. Essa grande força de que é dotada a palavra, quando se converte em mantra, era reconhecida pelos pensadores da Índia antiga, que entendiam que era essa a única fonte de revelação possível. Uma revelação (“shruti”) não se vê, na tradição sânscrita, mas se escuta (do verbo shru – escutar). Cada um dos grandes munis (sábios) que compuseram os mais antigos mantras era chamado de kavi (poeta), e suas palavras eram dotadas do poder extraordinário de ativar o ritual com a presença dos deuses (forças naturais) que se manifestavam por meio dessas palavras. O mantra, portanto, é a palavra de nossos antepassados e expressa a revelação de sua herança vivencial para nós.

Como criação de poetas, cada mantra é uma poesia minimalista que abriga um único “insight”. Esse conteúdo subjetivo do mantra pode então ser transmitido com simplicidade para as gerações futuras, não pela compreensão do significado dos sons ou palavras que o compõem, mas pelo entendimento daquele “insight” que ali se oculta. Para que se entenda esse procedimento, vale a pena reproduzir uma explicação oferecida por Mircea Eliade:

“Acontece muitas vezes que toda uma metafísica está concentrada em um mantra. As 8.000 estrofes do volumoso tratado da tradição Mahayana, Ashtasahasrika-prajñaparamita, foram resumidas em algumas estrofes que constituem o Prajñaparamita-hrdaya-sutra. Este pequeno texto foi reduzido a algumas linhas na Prajñaparamita–dharani que, por sua vez, foi concentrada no Prajñaparamita Manbija-mantra; finalmente, esse mantra foi reduzido à sua ‘semente’, o bija-mantra: pram. De forma que se poderia dominar toda a metafísica prajñaparamita murmurando a sílaba pram” [9].

O mantra, portanto é uma ferramenta que possibilita a assimilação do sentido de um assunto complexo por uma via que não passa pela razão. Ele opera na esfera do princípio Buddhi (inteligência), que segundo o entendimento do Samkhya, que dá os fundamentos filosóficos para o Yoga, é o princípio formador do próprio Universo. A capacidade de perceber o sentido de um assunto depende de como está funcionando o processo que evoca, em nossa mente, o significado de uma palavra que lemos, ouvimos ou pronunciamos. Esse fenômeno que traz o significado da palavra à nossa consciência é chamado em Sânscrito de “sphota”.

Sphota designa literalmente um inchaço ou tumor. Deriva da raiz verbal “sphut” que significa “crescer, inchar”, que é o mesmo significado da raiz que dá origem à palavra “Brahma”. A reflexão sânscrita concebe o sphota como o fenômeno que faz crescer, em nossa mente, a idéia relacionada a cada palavra que ouvimos. Não se trata, no entanto, de idéias relacionadas a esses sons por mera convenção, mas sim idéias que deles derivam espontaneamente em razão do sentido etimológico de alguma raiz verbal, ou por sua ressonância natural com áreas de nosso corpo ou de nossa mente. Essa conexão natural da palavra com o efeito que ela produz em nossa mente se chama, na gramática, “yoga”.

Quando somos capazes de evocar o significado yoguico dos sons e das palavras que utilizamos, e construimos com eles um discurso que ecoa em nosso organismo como um todo, então estamos operando mantras. O mantra implica numa maneira de orientar os nossos pensamentos de modo que eles se libertem da racionalidade e mergulhem na profundidade da ressonância inconsciente (“visceral”) ou transitem poeticamente pela superfície das formas. “A Terra na profundidade, o Céu na superfície”, diz a Taittiriya Samhita (Yajur Veda Negro), I, 5, 4.

Um novo conjunto de forças é posto em ação pelo mantra, que rompe a barreira gramatical das palavras e, fugindo aos significados convencionais, trabalha apenas com o sentido natural evocado pelos seus constituintes básicos. Podemos afirmar, por essa razão, que os mantras não operam com sons comuns, mas com “tipos de sons” que têm a função de diferenciar o sentido das palavras[10]. Os mantras operam com fonemas, e não com outros tipos de sons.

Para que sejam aceitos como mantras, um som, uma palavra, ou uma série de sons e palavras, precisam ser capazes de dirigir nossa atenção ao sphota que eles evocam. Eles precisam colocar a mente em movimento, e ao mesmo tempo permitir que ela permaneça dessa maneira, sem que chegue a uma conclusão final – isto é, sem brindá-la com um significado formal. O pensamento produzido pelo mantra é puro dinamismo, e, por isso mesmo, inconclusivo. O mantra não precisa de um significado, e mesmo assim, sua “significação” é o fato dele indicar um sentido para onde a nossa atenção deve ser dirigir.

A dualidade das palavras, que se compõem de uma forma sonora (ou escrita) e de um conteúdo (o seu significado), não é normalmente percebida enquanto estamos falando. Nossa atenção permenece focada no discurso presente, que se resume a um fluxo descritivo, dinâmico, aparente desconectado de limites temporais. No momento em que falamos, não há ponto de partida nem ponto de chegada, mas apenas um movimento sem limites de idéias, que tende ao infinito e ao eterno[11]. Esse é o cenário em que o sphota existe de fato – um puro “devir” que não se concretiza, mas apenas indica uma direção para onde se dirige a nossa atenção. O sphota cria um foco, que será destruído no instante em que o pensamento se fixar no significado do discurso. Se percebermos a dualidade das palavras, escapamos do discurso para cair no dicionário.

A natureza atemporal do discurso é uma propriedade capturada pela nossa atenção quando ela não se fixa nem na forma nem no conteúdo do que se diz. Essa atenção que captura o fluxo do discurso e se liberta das armadilhas da forma, é chamada “dhi”, em Sânscrito, e poderia ser traduzida por “pensamento místico ou sagrado”. É daí que surge o termo “samadhi”, tão caro aos yoguinas, e que expressa o estado em que nossa atenção captura apenas esse fluxo do sphota.

Para que o assunto fique mais claro, basta lembrar que o termo “mantra” é formado a partir da raiz verbal “man” que significa “pensar”. O sufixo “tra”, que expressa o meio ou instrumento pelo qual a ação configurada pela raiz se concretiza[12], completa o significado da palavra “mantra”, que pode ser então traduzida como “instrumento que viabiliza o pensar”. O mantra, portanto, é um recorte que fazemos com nossa atenção na força que mantém a nossa mente funcionando, e que ativa a nossa inteligência – o sphota.

Entendido dessa maneira, o mantra perde um pouco do perfil religioso enunciado nas primeiras citações deste artigo para assumir o papel de ferramenta que possibilita o pensamento yoguico, emblematicamente representado pelo samadhi. Esse é um pensamento espontâneo e natural, que se faz com o corpo inteiro, e não apenas com a razão. A atividade mental que o mantra induz no praticante tem um caráter vivencial, dotada da capacidade de dar a ele um entendimento absolutamente pessoal, único, do momento que ele está experimentando.

Essa experiência vivencial, no entanto, não é inovadora. Com isso queremos dizer que tudo o que ele experimenta com a vivência propiciada pelo mantra é aquilo que ele já tem dentro de si. O mantra apenas revela a ele a herança vivencial de seus antepassados, que constitui a base natural de sua identidade como pessoa. Nesse sentido se compreende a razão de se alegar que o mantra tem uma função reveladora. Ele é o eco das vozes distantes de nossos antepassados.

Então o mantra tem um perfil ao mesmo tempo pessoal - que surge espontaneamente - e coletivo, por se valer do poder de uma herança cultural (seja na forma da linguagem que lhe dá sustentação, seja na força dos antepassados, revelada através de sua utilização). Mas mesmo dentro da perspectiva de uma herança coletiva, “os mantras buscam restaurar a palavra a um estado no qual o nome não mais evoca a imagem de um objeto, mas sua força (shakti)[13]”, e essa força se manifesta por meio da própria estrutura corporal e mental do praticante, transformando-se dessa maneira ela também em uma expressão pessoal daquele indivíduo.

O yogi que se dedica à prática de mantras precisa estar atento ao fato de que o seu corpo e o meio no qual ele está imerso obedecem aos comandos de sua mente, segundo a teoria dos mantras, e que por essa razão ele deve se valer de alguns cuidados em sua prática. “As pessoas por toda parte parecem sentir, consciente ou inconscientemente, que pronunciar um nome pode evocar a coisa nomeada. Por extensão, nós sentimos que falar sobre alguma coisa pode fazê-la acontecer, ou pelo menos torná-la mais provável de acontecer[14]”. Uma disciplina mental é, portanto, imprescindível para quem deseja se utilizar dos mantras.

O pensamento está freqüentemente numa condição indócil e agitada, produzindo idéias que habitualmente fogem ao nosso controle. Mas existe um procedimento secundário da prática dos mantras que tem a capacidade de lançar essa parte irrequieta de nossa mente em uma armadilha “circular”. Esse procedimento se chama “japa”, e consiste na repetição cíclica de uma recitação cujo significado seja de pouca importância para nós, ou que já tenha sido assimilado e não apresente interesse, exceto pelo seu aspecto rítmico e repetitivo. É o mesmo fenômeno que nos faz cantar repetidamente um “jingle” publicitário, que chega a irritar, por surgir em nossa mente a cada momento de distração, sem ter sido solicitado. A diferença é que o “japa” é induzido intencionalmente pelo praticante, com a intenção de capturar a parcela mais superficial da mente e aprisioná-la nessa obrigação de ficar repetindo uma seqüência sonora.

Uma vez aprisionado pelo japa, o aspecto mais superficial da mente sai de cena e permite que nossa atenção seja operada por camadas mais profundas de nossa mente, o que torna possível a meditação. O despertar dessa mente mais profunda (cihttam ou vajrachittam) pode tornar muito mais fácil a realização do Yoga, cujo foco é fazer a “forma autêntica” (svarupam) do “eu” se manifestar – de acordo com a definição de Yoga oferecida pelos sutras do sábio Patáñjali.

Há também um aspecto importante do mantra que é particularmente explorado dentro do tantrismo. A substância original da qual deriva o som, que é chamada de “akasha” (espaço), é a mesma substância, de acordo com a visão hindu, da qual deriva a luz. Talvez isso tenha surgido da associação da luz do relâmpago ao som do trovão. Por essa razão se acredita que um mantra pode existir em forma de som e também em forma de luz.

Para entender essa possibilidade, vamos partir da crença universalmente difundida no Hinduísmo, segundo a qual a fonte original da qual é criado o Universo pode ser resumida numa palavra monossilábica – o “OM”. Para os autores das upanishadas, Brahma é o OM, e Brahma é a palavra que resume os Vedas, e também é o conjunto dos versos dos Vedas. Para os pensadores tântricos, Shiva assume esse papel, recebendo às vezes a designação “Padam” (palavra). Tanto Shiva quanto Brahma são descritos com o tamanho de um polegar, e residindo na região do coração – onde a tradição também coloca a sílaba OM.

Cada vez que uma pessoa deseja dizer alguma coisa, ela mobiliza a energia vital de seu organismo para dar corpo aos sons correspondentes. Movida junto com o ar, pela respiração, essa energia vital é concentrada na coluna vertebral e desce por ali até a sua base, onde ganha forma o som “visível” (pashyanti nada), feito de luz. É como luz que ele dá o primeiro passo para se converter de fenômeno mental, subjetivo, em fenômeno material. Essa luz se diz que só pode ser observada pelos olhos internos de um yogi. Essa luz expressa a idéia à qual o som estará ligado pelo poder do mantra. Da base da coluna, esse som em formação avança para o alto e penetra na região do coração. Ali ele se converte em som “intermediário” (madhyama nada), onde ele ganha dinamismo e acesso à diversidade. É no coração que o mantra ganha o sphota – a força que dará significação a ele. Nesse estágio, todas as sílabas possíveis se abrem como possibilidade para o mantra, que ainda é apenas uma sílaba genérica e universal – o OM.

No terceiro estágio de sua formação, o mantra em formação, empurrado para o alto pelo vigor (ojas) da corrente vital, alcança a região da garganta, onde se reúne à coluna do ar da respiração e pela modulação do aparelho fonador constrói o som audível (vaikhari nada). E assim nasce o mantra, lançado à existência com o corpo inteiro, e não apenas com a garganta do praticante.

A revelação que o mantra evoca restaura o dharma dos ancestrais, ou seja, o conjunto de condições naturais que dá força para a família do praticante. O caráter revelador do mantra equivale ao das mudrás, dentre as práticas associadas ao Yoga. De acordo com Julius Evola “essas posturas [as mudras] têm uma ‘forma (gestalt) do gesto’ que, uma vez que tenha sido entendida, se acredita que tenha um poder iluminador e revelatório[15]”. Essa proposição nos permite reler as citações iniciais deste capítulo, que fazem referência a um poder “purificador” do mantra. Ao trazer à consciência o dharma dos ancestrais, o mantra remove do foco da atenção as interferências que sejam divergentes dessa fonte, fazendo a mente refletir com mais transparência as características peculiares à família do recitador. Este é o significado principal da purificação alegada – uma mente com menos interferências externas se torna uma expressão mais pura (autêntica) da vocação da família. A mesma lógica se aplica, com mais propriedade ainda, se imaginarmos a possibilidade de o mantra evocar a memória ancestral adaptada às condições peculiares ao indivíduo que o utiliza. Neste caso não é o kuladharma (dharma da família) que será fortalecido, mas o svadharma (o dharma pessoal) do praticante que leva o benefício. A mente do praticante se torna, então, uma expressão cristalina da natureza verdadeira do yogi, e a realização do Yoga acontece com naturalidade.

O verdadeiro mantra, portanto, é um “insight”. É como uma imagem poética muito significativa para o grupo familiar ou para o indivíduo, isoladamente (mantra pessoal). Ainda que tradicionalmente o mantra seja ensinado (ou revelado) por um membro mais velho da família ou por um guru agregado a ela, a sua aquisição também pode ocorrer durante uma meditação, quando ele é ouvido internamente (mentalmente) pelo yogi. Essa origem intuitiva, se ocorrida de maneira adequada, não diminui a potência indutora da experiência mística, de que os mantras são dotados. Esse mantra verdadeiro é uma poderosa ferramenta que pode ser utilizada para a realização do Yoga.

Um pouco de História

Os mantras mais antigos, sem sombra de dúvida são os versos que compõem os hinos do Rig Veda. Os mais antigos remontam a mais de quatro mil anos antes da Era comum. Foram compostos por indivíduos que ficaram conhecidos como “poetas” (usualmente chamados de “videntes”). O objetivo desses mantras vedicos era evocar as forças naturais, representadas pelos deuses, para que estivessem ativas durante a realização dos rituais de sacrifício. O conjunto desses mantras constitui a revelação vedica.

De todos os versos que constituem o Veda original, um foi escolhido como aquele que resume todo o sentido da coleção completa. Esse mantra é conhecido como Gayatri mantra – seu nome designa a métrica com a qual foi composto. Esse mantra é recitado diariamente por todos os brahmanes, em especial no momento do nascer do Sol e também no poente.

O conceito de mantra, no período vedico, sugere que sejam apenas fórmulas sagradas para recitação durante o sacrifício, mas o termo também se aplica a qualquer consulta ou planejamento que demande o uso da inteligência. Todo rei tinha ministros que lhe ofereciam os mantras nos momentos em que fossem solicitados. Isto significa que desde aqueles tempos remotos a palavra mantra já estava associada ao conceito do “insight”, do qual jamais se separou ao longo de sua trajetória histórica.

Posteriormente surgem questionamentos ao foco sacrificial da cultura vedica, e surge como resultado a literatura das upanishadas[16], composições de caráter místico, nas quais o poder da palavra se torna um importante ponto de reflexão – que resulta no amadurecimento do conceito de Brahma, idêntico ao “eu” pessoal de cada um de nós. O mantra aqui se torna sinônimo tanto dos versos vedicos quanto daquele que encarna o espírito dos Vedas. As upanishadas marcam um momento cultural em que ocorre a internalização do ritual, convertido gradualmente no Yoga que será delineado nos Sútras de Patáñjali. Nesse processo os mantras também se internalizam, evocando agora as forças que se alojam na mente do praticante (as atividades mentais). O quarto capitulo dos Sútras se inicia com a afirmação: “os siddhis (poderes especiais) são produzidos por nascimento, pelas plantas, pelo mantra, pela ascese (tapas) ou pelo samadhi” (IV, 1).

Um terceiro conceito de mantra vai se desenvolver intensamente a partir do Budismo, com o nascimento da literatura tântrica. Aqui ele vai se agregar a práticas de magia ritual com as mais variadas finalidades, tornando-se tão importante dentro da concepção tântrica do Universo que a própria literatura tântrica foi chamada por alguns autores de “mantra shastra”. Uma das conseqüências do desenvolvimento do mantra dentro do cenário tântrico foi o aperfeiçoamento do alfabeto para grafar o Sânscrito, a partir do século VI de nossa Era, culminando com o alfabeto devanagari, que nasceu envolvido em especulações mágicas envolvendo a relação entre os mantras e o corpo humano.

Talvez a mais conhecida aplicação dessa relação do alfabeto devanagari com o corpo humano seja a teoria dos chakras, com a representação das letras em cada uma das pétalas dos seis chakras mais importantes. Nessa teoria as forças são representadas em nosso corpo organizadas de modo vegetativo, com bulbos, caules e flores de lótus que brotam em pontos especiais do corpo. Cada um desses lugares é também marcado por uma sílaba “semente” (bija mantra). As pétalas que nascem em cada uma das 50 pétalas do sistema dos seis chakras são identificadas pelas 49 sílabas do alfabeto devanagari, acrescidas de uma letra adicional que representa o encontro consonantal “ksha”, que aparece na palavra “akshara” (“indestrutível”), que serve para designar a sílaba, na gramática do Sânscrito. Cada sílaba está acompanhada de um par de símbolos especiais de nasalização, conhecidos como nada e bindu (uma linha curva e um ponto que se coloca sobre ela), e que representam o som cósmico fundamental (nada), Brahma ou Shiva, e a força cósmica fundamental (bindu), a Shakti. Estes dois sinais são as marcas características dos bija mantras conhecidos como “matrikas” (mãezinhas) na tradição tântrica. Sem esses sinais, são sílabas comuns, com eles se tornam mantras de verdade.

Os mantras elaborados com finalidade mágica (proteção, desenvolvimento de qualidades ou poderes especiais, obtenção de favores e benefícios materiais, etc.) se tornaram muito populares, e disputam com os mantras de caráter devocional (religioso) a preferência da população hindu, de uma maneira geral. Nenhum desses mantras, no entanto, tem qualquer interesse para o Yoga. Os yoginas que se interessam pelo assunto dão preferência aos mantras de caráter místico, ou seja, aqueles que têm a capacidade de evocar as forças internas que dão ao praticante uma convicção acerca de sua própria identidade familiar ou pessoal. Esses mantras são eficazes para preparar a mente para a meditação, e levam o yogi a um estado superior de entendimento de sua relação com o conjunto da Natureza – sem outra finalidade além da descoberta e realização do si-mesmo (atma).



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[1] “Tantra Yoga, Nada Yoga, Kriya Yoga”, Editorial Kier, Buenos Aires, 1983, pág. 56.
[2] “O Yoga”, Zahar Editores, Rio de Janeiro, 1976, pág. 79.
[3] “Dicionário de Símbolos” por Jean Chevalier e Alain Gheerbrant, José Olympio Editora, Rio de Janeiro, 1999 (14ª edição), pág. 589.
[4] Citado por Eknath Easwaran em “The Mantram Handbook”, Nilgiri Press, Petaluma, Califórnia, 3rd Printing, 1982, à página 42.
[5] “Linguagem e Mito”, Editora Perspectiva, São Paulo, 1972, página 67.
[6] Op.cit., pág 66.
[7] Veja o capítulo “A Imagem” em “Signos em Rotação”, Editora Perspectiva, São Paulo, 1976.
[8] Cf. Enrst Cassirer, op. cit., pág. 79.
[9] “Yoga, Imortalidade e Liberdade”, Ed. Palas Athena, São Paulo, 2004, pág. 182
[10] cf. A. Rosetti em “Introdução à Fonética”, Publicações Europa-América, Lisboa, 3ª edição, 1974, página 152.
[11] Uma ilustrativa reflexão sobre esse tema do sentido e da significação das palavras, embora não focada na questão do mantra, pode ser encontrada em “Lógica do Sentido”, por Gilles Deleuze, Editora Perspectiva/Edusp, São Paulo, 1974.
[12] Cf. Carlos Alberto da Fonseca e Mario Ferreira em “Introdução ao Sânscrito Clássico”, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1978, página 178.
[13] Cf. Julius Evola em “The Yoga of Power”, Inner Traditionas International, Rochester (Vermont, EUA), 1992, página 110.
[14] Cf. Eknath Easwaran, op. cit., página 21.
[15] Op. cit. página 102.
[16] Veja, sobre isso, os capítulos “Como o Yoga Evoluiu” e “Yoga Upanishadas”