sábado, 7 de maio de 2011

ABREM-SE OS COSMOS



Abrem-se os cosmos

Abrem-se os caminhos do espaço

Quebra-se o íntimo silêncio

Das Ilhas do Conhecimento



E caminha-se numa busca serena

Como pássaros pousando

Na necessidade grave e amena de existir



Abrem-se os caminhos do homem

Abrem-se os veículos do esquecimento

Quebra-se a vida do desconhecido

Cria-se a lucidez da síntese



E todos os continentes do nosso orgulho

Afundam-se condenados a perecer!





In “Ilhas de Magma Frio”

1994

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